sábado, 14 de agosto de 2010

Do racismo

Fiquei atônita ao ler a notícia sobre a nova manifestação a ocorrer nos EUA. Que a sociedade estadunidense é extremamente conservadora não é novidade. Mas daí a um ato com inspiração nazista, é demais. Parece que a idéia é jogar no lixo os avanços conseguidos na década de 60, esquecendo o quanto custou, tanto em desgaste, quanto em vidas, já que as organizações como a Ku Klux Klan nunca deram muito sossego aos seus perseguidos.
Fico impressionada com a tranquilidade com que se defende a "América para os americanos", e só para os brancos, incriminando todos os outros, tanto estadunidenses mestiços quanto imigrantes. Os resultados da última vez em que se pregou uma raça superior e pura não foram muito bons, e o que era encarado como herança maldita - Hitler e toda a simbologia nazista - está começando a ser visto sem receio. Pelo menos, a quem convém.
Um exemplo do quanto ainda estamos suscetíveis a mais atrocidades e nem sabemos:

Um comentário:

  1. Uma vez li um texto que falava das "raízes estadunidenses do nazismo" - que muito do que Hitler pregava era inspirado nas políticas racistas aplicadas nos Estados Unidos.

    Mas é no mínimo canalhice eles pregarem "a América para os americanos", em nome de uma pretensa "superioridade branca": afinal, os americanos originais, em todo o continente, foram os índios... E foi a mesma "civilização branca" que os exterminou.

    Já o filme "A Onda" deveria ser amplamente divulgado, para que todos tenham noção do quão frágil é a nossa democracia.

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