
Antes da farra do capital, porém, há o dia das Crianças. Estas, tadinhas, assistem à televisão, são bombardeadas de informações e acabam querendo ter tudo que lhes é oferecido. Os pais, na tentativa de diminuir a ausência cotidiana, oferecem a felicidade em bonecas que falam e carrinhos com controle remoto, para quem não pode controlar nem a própria vida.
Para completar, há todo um tratamento especial para o lisonjeado no "seu" dia, como se só nele a homenagem fosse merecida. A mulher ganha uma pintura de unhas no trabalho, e continua com seu salário inferior ao do homem, o professor ganha um lanche especial, e continua desvalorizado, com uma escola itinerante sendo fechada por ser acusada de usar o método Paulo Freire, um inafiançável crime. Qual o sentido de todas essas datas, então?
Agora, só falta o dia do vestibulando, quando irão vender o gabarito do ENEM. O pior é que tem muita gente pra comprar.
As reflexões feitas são importntes. A quantidade de informações publicitárias recebidas por nossas crianças, produzem uma geração de adultos extremamente consumistas. Porém percebemos que em vários lugares vozes já começam a serem ouvidas alertando para este fato.
ResponderExcluirUma semana leve para ti.